Porque a lei de Moore pode estar chegando ao fim!
Para tentar esplicar a computação quântica, devemos antes de tudo definir o cenário. Há anos, o mundo da computação vem operando muito eficiente sob o jugo da Lei de Moore (nomeado pela Intel guru Gordon Moore), que falando livremente, diz o seguinte: “O poder de computação vai dobrar a cada dois anos”.
Mas como declara a Lei de Moore, se o número de transistores em um microprocessador continuar dobrando a cada 18 meses, no ano 2020 ou 2030 os circuitos em um microprocessador serão medidos em escala atômica.

Gordon Moore – Imagem: Reprodução
Entendendo melhor
Enquanto a computação binária clássica opera com sim ou não, ou um ou zero, a quântica usa agentes que podem estar nos dois estados ao mesmo tempo, apenas para você ter um idéia uma das mais intrigantes propriedades da física quântica “é como se você estivesse tentando sair de um labirinto e surgisse uma bifurcação à frente…
…No computador binário você só poderia entrar em uma porta de cada vez, chegando a um fim sem saída, teria de voltar ao começo e repetir a operação, escolhendo as outras opções, uma de cada vez.”
Processadores Quânticos
Computadores quânticos, vão utilizar a potência de átomos e moléculas para realizar funções de memória e processamento. Pois têm potencial para realizar cálculos bilhões de vezes mais rápido que qualquer computador baseado em silício, há apenas duas décadas atrás, um físico do Laboratório Nacional de Argonne Paul Benioff, aplicou a teoria quântica a computadores em 1981.
A solução para produzir chips cada vez mais rápidos na computação quântica tem sido diminuir cada vez mais o tamanho dos transístores que os compõe, e espera-se que até 2020, um bit de informação seja representado por um único átomo.
Só que a lei de Moore, está próxima de chegar ao seu limite físico da matéria, existe um consenso entre os especialistas da área que dificilmente se conseguirá superar a barreira dos 0.13 mícron, ou seja, dentro de 4 ou 5 anos os processadores atuais terão atingido o limite de sua evolução.
Processadores atômicos
O primeiro transístor atómico “foi feito à mão“, com o recurso a um microscópio que costuma ser usado para visualizar o mundo à escala atómica e que, neste caso, permitiu deslocar os átomos de fósforo para junto de uma partícula de cristais de silício.
Ao invés de usar transístores, estes processadores utilizam átomos para processar informações. Os elétrons que circundam o núcleo atômico podem girar tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário, senvindo muito bem como substituto de um transístor.
Mais do que isso, usando técnicas mais avançadas pode ser que um mesmo átomo possa processar vários bits simultaneamente. Considerando o tamanho de um átomo, e as possibilidades da nova tecnologia, temos possibilidades de evolução praticamente ilimitadas.
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